Reciclagem, na moda, já significou roupas esquisitas e mal acabadas. A Krishna V&F demonstra que estes problemas acabaram, sem fazer muito barulho. Quem vê as cores das saias de seda, as estampas expressionistas e as faixas aramadas para prender os cabelos nem imagina o que há de aproveitamento e de modificação nos tecidos e cores. Os tons das saias, por exemplo, resultam de horas de tingimento pela própria Eliana Ferreira. “Sou a feiticeira dos caldeirões”, ela se auto define. Com a grife reduzida ao estágio de ateliê, um sonho antigo da proprietária, que tem a filha Isabel como sócia, fica difícil comprargrandes estoques de tecido das tecelagens e representantes. Assim, 50 metros de linho fazem muitas saias e camisas de texturas diferentes. “Quando ferve o tecido, fica crespo; quando lava, parece quebrado. Também amarro e dou uns 50 nós, mergulho na cor, fica sempre diferente”, vai mostrando a dona da magia.
Dos tempos de Krishna antiga, há a linha de camisaria e de calças de alfaiataria. De baús de enxoval saíram os linhos e algodões bordados, originalmente usados como lençóis e toalhas de mesa. Agora, são saias com cara de moda bem brasileira. Aliás, as saias são os pontos fortes da marca. Nelas, os retalhos estampados fazem barras em patchwork. Camisas estampadas com padrões bobinhos, floridinhos, também entram nos caldeirões de tingimento. É o lado chique da sustentabilidade, a reciclagem a favor da moda com a própria etiqueta Krishna revitalizada.
Nós, Rayssa e Rebeka, iremos falar sobre as modas dos anos 60, 80 e moda atual... Com certeza iremos deixar todos vocês antenados com as tendências da moda de hoje em dia.
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